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Em execução
Buritizando
Organiza a produção do buriti no Oeste da Bahia, beneficiando 50 fam ílias agroextrativistas, através do manejo sustentável do buriti , capacitações, organização em cooperativas e certificação orgânica.
Localização
Comunidade
O projeto irá beneficiar 50 famílias de agroextrativistas residentes do oeste baiano. São famílias que sobrevivem hoje da produção agrícola e do extrativismo, algumas com criação animal de pequena escala para consumo próprio, e renda média anual de R$6 a 20 mil. Porém, apesar de atuarem na produção agrícola, ainda não aproveitam 100% do potencial da terra. Muitas vezes por falta de orientação, ou ainda por necessidade, acabam sobre explorando as espécies para atender ao máximo a demanda de mercado e ter um mínimo de retorno financeiro.
As realidades das famílias que participarão do projeto são bastante diferentes, porém todos eles são classificados como agricultores familiares, fator delimitante para poder participar da Rede de Comercialização Solidária. São desde pequenas organizações comunitárias (associações ou assentamentos da reforma agrária) que possuem até70 hectares de terra, a famílias que hoje não possuem ou precisam arrendar terra de terceiros para poder produzir. Ainda há aqueles que acabaram perdendo todos os seus cultivos devido aos eventos climáticos extremos ocorridos em 2021, como secas, incêndios e inundações. Embora a média de tamanho das propriedades seja de 20 hectares, a maioria das famílias possuem de 1 a 2 hectares, e a sua produção isolada está longe de conseguir atender à demanda do mercado. Além disso, como eles vivem distantes, acabam dependendo da ação de atravessadores para conseguir escoar sua produção, e com isso acabam tendo menos retorno financeiro.
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Espécie
Buriti (Mauritia flexuosa)
Palmeira nativa do Cerrado e da Amazônia, também conhecida como miriti ou palmeira-do-brejo, moriche, carangucha e aguaje. Ocorre naturalmente em áreas permanentemente alagadas, conhecidas como veredas ou brejos. Todas as partes da planta podem ser aproveitadas, e o seu fruto é um dos que mais contém vitamina A no mundo.
Previamente ao período da safra, o coletor percorre os buritizais para contar e anotar o número de cachos, assim ele terá uma idéia de quanto poderá produzir. Nesse momento, ele já pode aproveitar para abrir carreiros, ou trilhas de coletas dentro da mata, ligando os pés dos buritis com cachos maduros. Assim, durante a safra, fica mais fácil fazer a coleta e transportar os frutos.
Os frutos maduros são colhidos quando caem do pé, pois o corte dos cachos na palmeira é considerado mais demorado, perigoso, e muitos coletores dizem que cortar o cacho no pé faz com que o buriti dê menos frutos na próxima safra.

Atividades
Promover a participação comunitária a partir de reuniões de mobilização, organização e avaliação do projeto
Serão realizadas diversas reuniões de mobilização e organização das comunidades em núcleos comunitários, além de encontros para planejamento socioprodutivo e avaliação do projeto, garantindo a participação de todos no processo de construção das atividades.
Capacitar famílias agroextrativistas para o manejo, uso, conservação e pré-beneficiamento das espécies do Cerrado
Serão oferecidas oficinas sobre manejo sustentável, uso, conservação e pré-beneficiamento do buriti, além de oficinas sobre o processo de certificação orgânica participativa, um processo que tem o próprio CEDAC como organismo de avaliação, e que traz diversos benefícios para as famílias produtoras.
Organizar a cadeia produtiva dos produtos da sociobiodiversidade junto às famílias agroextrativistas, e investir na sua inserção em cooperativa
Essa atividade envolve a parceria com a Coopcerrado, que irá organizar, junto com as famílias de agricultores familiares, a coleta dos frutos, o armazenamento, transporte, industrialização e comercialização dos produtos durante a safra do buriti. Todo o processo será acompanhado pelos monitores dos Núcleos Comunitários, que deverão manter nota da quantidade produzida e coletada por cada família.










Impacto
50
agroextrativistas capacitados
10
comunidades beneficiadas e participando do projeto
50
propriedades preparadas para certificação orgânica participativa

Grupo Boticário
Um dos maiores grupos de beleza do mundo, o Grupo Boticário é uma empresa brasileira presente em 50 países. É dono das marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?; BeautyBox, Vult, O.u.i, Dr. JONES, Truss e do marketplace Beleza na Web, além de atuar com produtos licenciados como Australian Gold e sua divisão para o mercado B2B. Essa interação entre diferentes marcas, ativos, plataformas, rede de franqueados, representantes, distribuidores, varejistas, sellers e fornecedores formam o ecossistema de beleza do Grupo Boticário que oferece, ainda, soluções digitais de gestão de negócio para o varejo brasileiro por meio das suas marcas Mooz, Casa Magalhães e GAVB. São mais de 15 mil colaboradores diretos, com mais de 4 mil pontos de venda em 1.780 cidades brasileiras.

CEDAC
Constituído em 2022, com o propósito de assessorar comunidades rurais do Cerrado para a superação da pobreza e da injustiça social, por meio da valorização do saber-fazer destas comunidades sobre o Território - Bioma - Cerrado. A Rede de Comercialização Solidária mobilizada pelo CEDAC, cujos princípios saem do Centro Nacional de Agroecologia, viabiliza o desenvolvimento de práticas sustentáveis nos cerrados, com agregação de valor a produtos voltados para alimentação, medicamentos, cosméticos, entre outros.

VBIO.eco
Plataforma de bioeconomia que viabiliza projetos de valorização da biodiversidade brasileira. Conta com uma equipe multidisciplinar com mais de 12 anos de experiência em gestão de projetos e comunicação corporativa. Sua atuação já viabilizou a operação de 23 projetos de valorização da biodiversidade, e criou uma rede de mais de 500 organizações e empresas atuantes na causa socioambiental.